quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Falha nossa...

A zoação de um tricolor gaúcho me induziu ao erro e eu disse, no post passado, que o Inter iria disputar o terceiro lugar com o time de Papua Nova Guiné. Falha nossa! É da Coreia do Sul.
A Inter de Milão bateu os sul-coreanos e vai à final contra a "zebra africana". Sou listrada de preto e branco desde pequenininha... Mas com meu pé frio... Sei não...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A culpa é minha

Sem falar no meu pé-frio, que vocês já puderam testar algumas vezes em tão pouco tempo de blog...
Goiás perde a Sul-Americana, Flamengo ganha vaga na do ano que vem, Galo perde de goleada na última rodada do Brasileirão, e agora o Inter vai disputar com o time de Papua Nova Guiné o terceiro lugar do Mundial de Clubes!!!!!
A culpa é minha...

Não deu, Inter

Correndo riscos em casa, estava torcendo pro Inter, não apenas por ser mais um brasileiro em decisão internacional, mas também por solidariedade à minha amiga Rubia, que senta ao meu lado. Colorada de Porto Alegre, a Rubia passa apertos por não dominar informações do tipo "O Fernandão agora é do São Paulo".
Por causa disso, já foi vítima de pegadinhas de tricolores paulistas - além dos gaúchos, por supuesto.
Hoje a Rubia me perguntou, cá entre nós, o que é que o Inter estava fazendo mesmo em Abu Dhabi. E por que tinha ido parar lá.
Expliquei solidariamente. Aliás, a Rubia agora só encara assuntos esportivos quando eu estou por perto. Ninguém vai mangar dela na minha presença.

Os brasileiros insistem em achar que africano é zebra. Foi-se o tempo em que nossos irmãos do continente negro não sabiam jogar bola. Sabem e provam isso todo dia. Dá gosto ver.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pro tricolor mais feliz

Uma homenagem ao mais famoso, talentoso e charmoso torcedor do Fluminense, Chico Buarque de Hollanda. Que mais que ninguém deve estar comemorando até hoje o campeonato de seu amado clube.
Segue a letra de seu samba "Ilmo. Sr. Ciro Monteiro ou Receita pra virar casaca de neném":

Amigo Ciro
muito te admiro
meu chapéu te tiro
muito humildemente
minha petiz agradece a camisa
que lhe deste à guisa
de gentil presente
mas caro nego
um pano rubro-negro
é presente de grego
não de um bom irmão
nós separados nas arquibancadas
temos sido tão chegados
na desolação.

Amigo velho amei o teu conselho
amei o teu vermelho
que é de tanto ardor
mas quis o verde que te quero verde
é bom pra quem vai ter
de ser bom sofredor
pintei de branco teu preto
ficando completo
o jogo de cor
virei-lhe o listrado do peito
e nasceu desse jeito
uma outra tricolor

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eu e meu pé frio


Bastou eu torcer pro Goiás pra dar tudo errado. Eu já devia saber. Eles jogaram bem, o Rafael Moura, ex-Galo, fez sua parte, jogou bonito (e põe bonito nisso, He-Man), mas quando dá pra dar errado, ah, não tem jeito...

Aliás, parecia o Galo - tudo no quase.

Ao final, com um tricolor gaúcho ao meu lado torcendo pros brasileiros, mas no fundo gostando do tropeço deles por beneficiar o Grêmio, a gente até se consola...

Agora, não sei como vou fazer pra torcer pro Inter no Mundial de Clubes. A rivalidade em casa é grande.

Detalhe: eu, atleticana, moro no Cruzeiro Novo. Ele, gremista, no Grande Colorado. Que sina!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Teses conspiracionistas

Passado o fim do campeonato, passada a premiação aos melhores - muito justa a consagração de Conca, por sinal -, o futebol entra naquela maré de especulações sobre quem vai pra onde. No Galo, fala-se em Toró e Juan, ambos ex-Flamengo. Seriam bons reforços, sem dúvida, muito embora o nome nem sempre diga nada. Haja vista a expectativa que, um ano atrás, a torcida atleticana teve com a chegada Vanderlei Luxemburgo e Diego Souza, pra citar só dois.
Aí voltamos à pergunta que não quis calar o ano inteiro: o que provocou a derrocada abissal do Atlético sob o comando de Luxemburgo?
Tenho algumas teses conspiracionistas sobre a questão. Primeiro: o treinador, em conluio com cartolas, agiria como uma espécie de vampiro do clube, disposto a depenar o glorioso centenário e faturar em negociações de atletas. Quando a vaca caminhava célere para o brejo, era visível que ele não se importava com nada. "Se o Atlético cair pra Série B, vou junto", disse ele.
Ora, isso é inadmissível. Ele não tinha brios. Acho que os jogadores viam isso e não davam o sangue, não punham a perninha. A mudança de treinador, dessa forma, era condição única para mudança.
Sendo menos conspiracionista, acho que o caminho é este mesmo: há muito tempo Luxemburgo deixou de ser técnico e se meteu a empresário, cartola. Ele quer dirigir clubes, não times. Não treina, não impõe um estilo de jogo, nada. Quase conseguiu rebaixar dois grandes clubes este ano.
Escapamos por um triz. Mas tenho certeza que há muito, mas muito mais carne embaixo desse angu.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fora, baixaria 2

E pra não deixar de comentar outra baixaria, vocês viram a grosseria do presidente do Brasiliense com o Iranildo. Ok, o cara não é nenhum santo, mas não precisava ser maltratado diante da imprensa, como o senador cassado fez ontem com ele.
Iranildo é o Chuchu da torcida do Jacaré, um xodó, um jogador que há anos simboliza o time que, se hoje está rebaixado para a Série C, tem uma trajetória de conquistas colecionadas. Como profissional, não merecia ser destratado. Ninguém merece.
Mas também, dizer o que de um dirigente que tem, em lugar de currículo, folha-corrida?
Passou da hora de passarmos a limpo a cartolagem. Não só no Brasil, mas em todo o mundo, como demonstram as últimas denúncias da imprensa internacional.