A gente que gosta de futebol e que torce pela bola sofre com coisas que aos outros passam despercebidas. Por exemplo, a agressividade que cerca o ato de torcer.
Quando tive a ideia de criar este blog, já me armei logo de uma certeza: se começarem os comentários agressivos de torcedores deste ou daquele time, paro com tudo e desisto. Vejo nos blogs esportivos aqueles comentários em maiúsculas, ou seja, gritados, com palavrões e todo tipo de agressão verbal. Não topo. Não tenho saco. Como as vaias de ontem à noite na cerimônia de entrega dos troféus Craque do Brasileirão, da CBF.
Ok, a rivalidade é grande, mas o campeonato já havia acabado, o Flu era o campeão, não tinha por que manifestação contra esse ou aquele.
E outra: Ronaldo Fenômeno é nosso, do Brasil, do futebol. O Corinthians é só uma etapa na carreira do maior craque brasileiro dos últimos anos.
Eu, pelo menos, torço pro Fenômeno sempre. Mesmo admitindo que ele está em fim de carreira. Ele, gordo e perto da aposentadoria, vale mais que 99% de seus pares.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O gato do campeonato

Enquanto o futebol fica de recesso, vamos ao que interessa: quem terá sido o craque mais gato da temporada. Tenho algumas preferências preliminares: o Roger, do Cruzeiro, o André Lima, do Grêmio, o Fred, do Fluminense, o Marcos Assunção, do Palmeiras...
Pra não ser imparcial, voto no Diego Souza (foto), do Galo, que, se ficou devendo futebol, esbanjou beleza.
Vamos lá, gurias, palpitem também: quem é o gato do campeonato?
Ah, vale Série B, C, D... Só a "gatura" tem que ser de primeira...
Pra não ser imparcial, voto no Diego Souza (foto), do Galo, que, se ficou devendo futebol, esbanjou beleza.
Vamos lá, gurias, palpitem também: quem é o gato do campeonato?
Ah, vale Série B, C, D... Só a "gatura" tem que ser de primeira...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Dia Mundial da Seca
Quarta-feira é dia de secar o Goiás que, depois de cair pra Série B, disputa o título da Copa Sul-Americana. Cá pra nós, esse torneio parece a Série B do continente. E é, né? Quanto jogo ruim, e não tô excluindo os do meu pobre time.
Mas com o Goiás conquistando o título, o Grêmio dança na vaga para a Libertadores e fica com a vaguinha na Sul-Americana. Consequentemente, o Flamengo perde a dele no torneio B do continente. Então, na quarta-feira tricolores gaúchos e rubro-negros cariocas se irmanam na uruca contra o verdão goiano.
De minha parte, em que pese o verdadeiro amor que tenho pelo Grêmio, com sua história de conquistas heroicas, como na imortalizada Batalha dos Aflitos, nutro também grande simpatia pelo Goiás. É outro clube que teve uma recuperação histórica no ano em que saiu da lanterna para a salvação, sob a batuta de Cuca. Aqui no Centro-Oeste, é o time pelo qual mais simpatizo.
Só não achei tão ruim seu rebaixamento este ano porque, assim, salvou-se o meu Galo. Quero mais é que o Goiás fature a B da América do Sul agora e a B do Brasil em 2011.
Mas com o Goiás conquistando o título, o Grêmio dança na vaga para a Libertadores e fica com a vaguinha na Sul-Americana. Consequentemente, o Flamengo perde a dele no torneio B do continente. Então, na quarta-feira tricolores gaúchos e rubro-negros cariocas se irmanam na uruca contra o verdão goiano.
De minha parte, em que pese o verdadeiro amor que tenho pelo Grêmio, com sua história de conquistas heroicas, como na imortalizada Batalha dos Aflitos, nutro também grande simpatia pelo Goiás. É outro clube que teve uma recuperação histórica no ano em que saiu da lanterna para a salvação, sob a batuta de Cuca. Aqui no Centro-Oeste, é o time pelo qual mais simpatizo.
Só não achei tão ruim seu rebaixamento este ano porque, assim, salvou-se o meu Galo. Quero mais é que o Goiás fature a B da América do Sul agora e a B do Brasil em 2011.
O carisma do Fred
Desde que quebrou o recorde mundial ao marcar um gol tão rápido que entrou pro Guinness, quando ainda era do América, que o Fred faz a diferença. A Seleção ainda terá a chance de tê-lo inteiro, creio eu. É um atacante e tanto e um jogador de uma simpatia rara.
Mesmo estando fora do Flu boa parte do campeonato, com seguidos problemas físicos, ele entra e mexe com o time. Faz muito gol, levanta os companheiros.
No ano passado, sua volta foi fundamental para o tricolor não cair pra segundona. Este ano, ele estava lá ajudando a levantar (simbolicamente) o caneco. Taça, mesmo, só amanhã.
Mesmo estando fora do Flu boa parte do campeonato, com seguidos problemas físicos, ele entra e mexe com o time. Faz muito gol, levanta os companheiros.
No ano passado, sua volta foi fundamental para o tricolor não cair pra segundona. Este ano, ele estava lá ajudando a levantar (simbolicamente) o caneco. Taça, mesmo, só amanhã.
Parabéns a Gláucio, Soroh e Rô
Enfim, o campeonato termina com um campeão legítimo. O Flu fez por merecer o ano inteiro, teve o melhor time, o melhor jogador do torneio - Conca - e o melhor treinador. Concordo com o Tostão quando diz que se supervaloriza o técnico no Brasil, mas admito que alguns fazem a diferença - caso de Muricy.
(Fazem também a diferença para pior - cado de Luxemburgo, no Atlético.)
A trajetória do Flu, de meados do ano passado até a vitória de hoje, tem todos os elementos do heroísmo que traz emoção ao esporte. De clube cujo rebaixamento eram favas contadas até escapar milagrosamente da degola, em 2009, e daí prosseguir na ascendente em 2010 até se tornar campeão, 26 anos depois do primeiro título e tendo, de entremeio, os rebaixamentos às séries B e C, a volta pelos fundos, etc. etc.
O pó de arroz tem suas antipatias, mas grandes simpatias. O Gláucio e o Soroh são dois. A Rô é cruzeirense e tricolor carioca, o que lhe deu a dupla vantagem hoje - tirando o Timão, qualquer um a faria campeã. Assim não vale, né, Rô? Mas a amo mesmo assim.
O título deste ano está em boas mãos. Corinthians e Cruzeiro até que fizeram boas campanhas, mas quando perderam para o Galo eu sabia que dali não sairia o campeão...
(Fazem também a diferença para pior - cado de Luxemburgo, no Atlético.)
A trajetória do Flu, de meados do ano passado até a vitória de hoje, tem todos os elementos do heroísmo que traz emoção ao esporte. De clube cujo rebaixamento eram favas contadas até escapar milagrosamente da degola, em 2009, e daí prosseguir na ascendente em 2010 até se tornar campeão, 26 anos depois do primeiro título e tendo, de entremeio, os rebaixamentos às séries B e C, a volta pelos fundos, etc. etc.
O pó de arroz tem suas antipatias, mas grandes simpatias. O Gláucio e o Soroh são dois. A Rô é cruzeirense e tricolor carioca, o que lhe deu a dupla vantagem hoje - tirando o Timão, qualquer um a faria campeã. Assim não vale, né, Rô? Mas a amo mesmo assim.
O título deste ano está em boas mãos. Corinthians e Cruzeiro até que fizeram boas campanhas, mas quando perderam para o Galo eu sabia que dali não sairia o campeão...
Cheguei!
Batom na Arquibancada é um blog de mulherzinha. De mulher que entende e gosta de futebol. Que acompanha as jogadas mais espetaculares sem tirar os olhos das pernas mais saradas. Afinal, pode-se (e deve-se) admirar o esporte pelo esporte sem perder o gosto pelo que é belo.
Torcer é sofrer. Torço pro Clube Atlético Mineiro, por isso sofro.
Torço mais ainda pela bola. E como ela tem sofrido, coitada!
Torço pela ética, e essa então tem sofrido mais que ninguém. Ou vão me convencer de que é legal torcer pro seu time entregar jogo?
Aqui nunca vão me ver vibrar quando meu time levar gol.
Até contra o Cruzeiro já fui pior. Antes, torcia contra eles em tudo. Hoje, morando em Brasília, sinto um pouco mais de simpatia, ou empatia, pelo conterrâneo.
Mas obedeço à lei do meu pai: até torço para o Cruzeiro se dar bem, mas se ele se der mal, o que custa eu rir?
Torcer é sofrer. Torço pro Clube Atlético Mineiro, por isso sofro.
Torço mais ainda pela bola. E como ela tem sofrido, coitada!
Torço pela ética, e essa então tem sofrido mais que ninguém. Ou vão me convencer de que é legal torcer pro seu time entregar jogo?
Aqui nunca vão me ver vibrar quando meu time levar gol.
Até contra o Cruzeiro já fui pior. Antes, torcia contra eles em tudo. Hoje, morando em Brasília, sinto um pouco mais de simpatia, ou empatia, pelo conterrâneo.
Mas obedeço à lei do meu pai: até torço para o Cruzeiro se dar bem, mas se ele se der mal, o que custa eu rir?
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